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sábado, 17 de abril de 2010

gol bx

O projeto BX começou a nascer em maio de 1976. O primeiro protótipo ficou pronto em dezembro do ano seguinte. Seria um carro de dois volumes, com linhas angulosas, traseira inclinada e motor dianteiro. Para o desenho da parte posterior do Gol que os alemães descreviam como “cortada a machado” , porém, a VW não se inspirou nem no Polo nem no Golf: preferiu basear-se no Scirocco, cupê esportivo baseado no Golf, que chegou a ser importado na época para fins de avaliação. Outras diferenças significativas entre o projeto nacional e seus “primos” alemães estavam na mecânica. Em vez da posição transversal de motor e câmbio, a VW do Brasil optou pela consagrada longitudinal. E o que se constituiria em erro, no lugar da refrigeração líquida usada lá fora e também no Passat, foi escolhido para o Gol o motor boxer (cilindros horizontais opostos) arrefecido a ar de 1,3 litro do velho Fusca. A potência líquida passava de 38 para 42 cv por conta da turbina de arrefecimento, que não precisava de tanta vazão, pois o motor recebia ar direto por estar na dianteira.

passat uma volta no passado

Suas rodas esportivas de alumínio tinham um desenho bonito e aro de 14 pol, com pneus 185/60 HR 14. A estabilidade era impecável. Tinha vidros verdes e pára-brisa com faixa degradê, encostos de cabeça para quatro passageiros e descanso de braço no banco traseiro. Os bancos dianteiros eram ótimos Recaro, com regulagem de altura e contorno envolvente, e havia teto solar opcional.


O volante já era o famoso "quatro-bolas", em alusão aos botões de buzina, surgido na Alemanha com o Golf -- um excelente quatro-raios de 36 cm de diâmetro, procurado pelos que personalizavam seus Volkswagens por anos a fio. O carro era realmente muito interessante e atrativo. Fazia vista pela suave agressividade, justificada pelo desempenho do motor 1,8. Em novembro de 1984 vinha a série limitada Plus, com o motor do Pointer.




Em meados de 1985, novos retoques na aparência: pára-choques envolventes em plástico injetado (que só chegariam aos demais VW "a água" na linha 87), lanternas traseiras frisadas e painel totalmente novo e muito mais elegante, inspirado no do Santana, incluindo termômetro de óleo no console do Pointer. Outro ganho era o câmbio de cinco marchas. A padronização da linha eliminava a carroceria de quatro portas, tendo a de três sido descontinuada há algum tempo. Na verdade, o crescimento da família BX (do Gol) estava gerando conflito com o Passat.

O Pointer ganhava nesse ano um novo concorrente, o Monza Hatch S/R, com um 1,8-litro apimentado de 106 cv e relações de marcha mais próximas e curtas. Havia também o Escort XR3, com um 1,6 de 86 cv, e o irmão menor Gol GT, de 99 cv. Para 1986, porém, o Passat reagia com os novos motores AP-600 (1,6 litro) e AP-800S (1,8), de bielas mais longas, aplicadas um ano antes no Gol GT e no Santana.




Para o Pointer, a mudança representou a padronização com o Gol em termos de comando de válvulas e carburação, levando a potência a 99 cv (diz-se que um pouco mais, pois já havia a incoerente tributação mais elevada acima desse valor -- saiba mais). Andava muito bem, possuindo um conjunto mecânico ótimo: de 0 a 100 km/h em 11 segundos e velocidade final de 175 km/h.
 
As vendas do Passat, muito boas até o principio da década de 80, começaram a sofrer os efeitos da concorrência com Corcel, Del Rey e principalmente Monza, que começaram a embaçar os olhos de seu fã-clube. A própria Volkswagen estava dando mais espaço e atenção para a linha Gol e o Santana, deixando o Passat defasado em equipamentos e tímido em divulgação. O último Pointer, de 1988, ainda não oferecia controles elétricos de vidros e seu estilo estava envelhecido diante do reestilizado Gol GTS.




Em 2 de dezembro daquele ano, os mais de 600.000 donos e os muitos admiradores ficavam desiludidos com a Volkswagen, que descontinuava o Passat. O primeiro VW "a água" continuava evoluindo na Alemanha (a quarta e a quinta geração seriam importadas a partir de 1994, convivendo até hoje com o arcaico Santana), mas no Brasil passava à história aquele que muitos afirmam, com convicção, ter sido o melhor carro médio de seu tempo fabricado no País.

audi 80 Primeira Geração (mecanicacaseira)

: O 80 é um sedan médio da Audi.
 Foi construído inicialmente em parceria na plataforma VW-Audi B1.
Oferecia inicialmente um motor 1,3 L de 55cv, 1,5 L de 75 cv e 1,6 L de 85 cv.
Inovou ao usar suspenção dianteira independente McPerson com barra estabilizadora, e eixo de torção na traseira. Até 1978 foram fabricados aproximadamente 1 milhão de Audi 80 primeira geração.




B2 - Segunda Geração: Na mesma época surgia o Audi 80 segunda geração( B2 ),
  era oferecida em carroceria tres volumes ( sedan ), de 2 ou 4 portas.
 Oferecidos com motores da linha anterior, juntamente com um novo 5 Cilindros 2,1 L de 115 cv a partir de 1982. Era oferecida neste mesmo ano, pela primeira vez, a tração QUATTRO, que conquistou o rally dois anos antes. Nesta configuração o modelo contava com suspenção traseira McPerson. Porsteriormente, surgia um novo motor 5 cilindros 1,8 de 90 cv, e os Audi 80 com motor 5 Cilindros passavam a se chamar Audi 90, e eram vendidas em segmento superior do mercado.



B3 - Terceira Geração: Em 1986 é construído o Audi 80 terceira geração ( plataforma B3), rompendo o compartilhamento de monoblocos com a VW. Em 89 o Passat fabricado na Alemanha também passou a usar plataforma própria, baseada na do Golf, com motor transversal. Em sua terceira geração, o Audi 80 ainda oferecia os motores 1,6 e 1,8 L da geração anterior. Surge um novo 5 Cilindros, de 2,3 L e 136 cv. Alguns detalhes de engenharia foram revistos na evolução deste modelo,




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