quinta-feira, 24 de março de 2011

problemas mais comuns com velas zetec



A aparência dos eletrodos e do isolador revela informações importantes sobre o funcionamento da vela, o combustível e o motor. Analisando o estado da vela de ignição você pode identificar o problema do motor.

Mas antes de uma avaliação, duas condições devem ser satisfeitas:
1. O veículo deve ter rodado um percurso de pelo menos 10 Km, com o motor funcionando em diferentes rotações, todas situadas na faixa média de potência;
2. Deve-se evitar um funcionamento prolongado em marcha lenta antes do desligamento do motor.


1. Normal


O pé do isolador apresenta-se amarelado-cinza ou marrom-claro
Motor em boas condições.
Índice térmico da vela está correto.


2. Fuliginosa (carbonização seca)


O pé do isolador, os eletrodos e a cabeça da vela cobertos por uma camada fosca de fuligem preto-aveludada (seca)

Causas:
-Mistura rica
-Filtro de ar sujo
-Afogador automático com mau funcionamento
-Afogador manual puxado por longo tempo
-Uso de combustível fora da especificação
-Motor funcionando em baixa rotação por tempo prolongado
-Ponto de ignição atrasado
-Uso de vela incorreta - vela muito fria para o tipo de motor

Efeitos:
-Falhas de ignição
-Motor falha em marcha lenta
-Dificuldades de partida a frio

Soluções:
-Regulagem correta do carburador/injeção eletrônica e do ponto de ignição
-Aconselha-se averiguar a qualidade do combustível que está sendo utilizado
-Substituir o filtro de ar
-Acelerar o motor (rodando com o veículo) lentamente até a carga total (rotação máxima), para queimar os resíduos de carbono
-Evitar que o motor funcione por muito tempo em marcha lenta, especialmente quando estiver frio
-Utilizar vela correta para o tipo de motor


3. Oleosa (carbonização oleosa)


O pé do isolador, os eletrodos e a carcaça apresentam-se cobertos por uma camada fuliginosa, brilhante, úmida de óleo e por resíduos de carvão

Causas:
-Óleo em excesso na câmara de combustão - Guias de válvulas, cilindros e anéis do pistão estão gastos

Efeitos:
-Dificuldade na partida
-Falhas de ignição - motor falha na marcha lenta

Soluções:
-Retificar o motor - Trocar as velas


4. Resíduos leves de chumbo


Resíduos amarelado-escuros no isolador. O pé do isolador coberto por uma fuligem amarelo-clara, aspecto de fosca a brilhante

Causas:
-Aditivos antidetonantes no combustível, como tetraetila e tetrametila de chumbo

Efeitos:
-Se o pé do isolador chegar a temperaturas muito altas, os resíduos de chumbo tornar-se-ão condutores elétricos, fato que pode ocorrer com veículo em alta velocidade, causando falhas de ignição

Soluções:
-Aconselha-se averiguar a qualidade do combustível que está sendo utilizado
-Trocar as velas, pois é inútil tentar limpá-las


5. Resíduos grossos de chumbo


O pé do isolador apresenta-se parcialmente vitrificado e de cor amarelo-marrom

Causas:
-Aditivos antidetonantes no combustível, como tetraetila e tetrametila de chumbo. A vitrificação denuncia a fusão dos resíduos sob condições de forte aceleração de veículo

Efeitos:
-Se o pé do isolador chegar a temperaturas muito altas, os resíduos de chumbo tornar-se-ão condutores elétricos, fato que pode ocorrer com veículos em alta velocidade, causando falhas de ignição

Soluções:
-Aconselha-se averiguar a qualidade do combustível que está sendo utilizado
-Trocar as velas, pois é inútil tentar limpá-las


6. Resíduos/impurezas


Camada de cinza grossa no pé do isolador, na câmara de aspiracão e no eletrodo-massa, de estrutura fofa e até cheia de escórias

Causas:
-Aditivos do óleo ou do combustível deixam resíduos incombustíveis na câmara de combustão (pistão, válvula, cabeçote) e na própria vela. Isso ocorre especialmente em motores com um consumo de óleo acima do normal, ou quando se utiliza combustível de qualidade inferior

Efeitos:
-Perda de potência do motor, decorrente de ignições por incandescência e danos ao motor

Soluções:
-Aconselha-se averiguar a qualidade do combustível que está sendo utilizado
-Trocar as velas
-Regular o motor


7. Superaquecimento


Eletrodo central fundido parcialmente

Causas:
-Combustão por incandescência causada por temperaturas extremamente elevadas na câmara de combustão em decorrência, por exemplo, de uso de vela muito quente, resíduos na câmara de combustão, válvulas defeituosas, ponto de ignição muito adiantado, mistura muito pobre, sistema de avanço do distribuidor com defeito, combustível de má qualidade, vela mal apertada

Efeitos:
-Falhas de ignição
-Perda de potência
-Danos ao motor

Soluções:
-Aconselha-se averiguar a qualidade do combustível que está sendo utilizado
-Trocar as velas


8. Eletrodo central fundido


Eletrodo central completamente fundido, possível trinca no pé do isolador e eletrodo-massa parcialmente fundido

Causas:
-Superaquecimento do eletrodo central, que pode trincar o pé do isolador
-Combustão normal com detonação ou ponto de ignição excessivamente adiantado

Efeitos:
-Falhas de ignição
-Perda de potência
-Danos ao motor

Soluções:
-Revisar o carburador/injeção eletrônica, o ponto de ignição, o distribuidor e o motor
-Utilizar velas corretas para o tipo de motor
-Substituir as velas


9. Eletrodos central e massa fundidos


Eletrodos central e massa completamente fundidos, possível trinca no pé do isolador e eletrodo-massa parcialmente fundido

Causas:
-Combustão por incandescência causada por temperaturas extremamente elevadas na câmara de combustão em decorrência, por exemplo, de uso de vela muito quente, resíduos na câmara de combustão, válvulas defeituosas, ponto de ignição muito adiantado, mistura muito pobre, sistema de avanço do distribuidor com defeito, combustível não especificado para o tipo de motor

Efeitos:
-Antes do dano total do motor, ocorre perda de potência

Soluções:
-Revisar o carburador/injeção eletrônica, o ponto de ignição, o distribuidor e o motor
-Utilizar velas corretas para o tipo de motor
-Utilizar combustível adequado para o tipo de motor
-Substituir as velas


10. Desgaste excessivo do eletrodo central (erosão)


Eletrodo central desgastado

Causas:
-Não observância do tempo recomendado para a troca das velas

Efeitos:
-Solavancos do motor devido a falhas de ignição (especialmente na aceleração do veículo), a tensão de ignição exigida, pela grande distância entre os eletrodos, é alta demais
-Partida difícil

Soluções:
-Trocar as velas ou examiná-las de acordo com as instruções dos fabricantes.
-Certifique-se do tipo ideal ao modelo do veículo, consultando sempre a tabela de aplicação ou recomendação do fabricante


11. Desgaste excessivo dos eletrodos central e massa (corrosão)


Eletrodos central e massa desgastados

Causas:
-Presença de aditivos corrosivos no combustível e óleo lubrificante. Esta vela não foi sobrecarregada termicamente, não se tratando portanto de um problema de índice térmico.
-Depósitos de resíduos provocam influências no fluxo dos gases

Efeitos:
-Solavancos do motor devido a falhas de ignição (especialmente na aceleração do veículo), a tensão de ignição exigida, pela grande distância entre os eletrodos, é alta demais
-Partida difícil

Soluções:
-Trocar as velas ou examiná-las de acordo com as instruções dos fabricantes.
-Certifique-se do tipo ideal ao modelo do veículo, consultando sempre a tabela de aplicação ou recomendação do fabricante
-Aconselha-se averiguar a qualidade do combustível que está sendo utilizado


12. Pé do isolador trincado


Pé do isolador trincado

Causas:
-Dano causado por pressão no eletrodo central como conseqüência do uso de ferramentas inadequadas na regulagem da folga. Exemplo: abrir os eletrodos com uma chave de fenda
-Corrosão do eletrodo central por aditivos agressivos no combustível
-Depósitos de resíduos de combustão entre o pé do isolador e o eletrodo central

Efeitos:
-Falhas de ignição (a faísca salta entre o isolador e a carcaça)
-Partida difícil

Soluções:
-Trocar as velas. Certifique-se do tipo ideal ao modelo do veículo, consultando sempre a tabela de aplicação ou recomendação do fabricante
-Aconselha-se averiguar a qualidade do combustível que está sendo utilizado

sexta-feira, 11 de março de 2011

tração, turbo e velas de ignição

TRAÇÃO
É a força que impulsiona um veículo. Gerada pelo motor, passa às rodas pelo sistema de transmissão. Pode ser de três tipos: dianteira, traseira ou integral, também conhecida como tração nas quatro rodas. A tração dianteira exige um menor número de peças de transmissão. Com menos peso, há melhor aproveitamento da potência. Outra vantagem é o maior espaço disponível dentro da cabine, já que dispensa o uso do cardã e o túnel. A desvantagem é que sobrecarrega os pneus dianteiros, que são obrigados a tracionar o carro e ainda determinar as mudanças de direção. Na tração traseira, há a transferência de peso para o eixo de trás, diminuindo a possibilidade de o veículo patinar nas arrancadas, o que a torna ideal para carros com desempenho mais esportivo.

TURBO
Turbinar um motor é torná-lo mais potente com a instalação de um turbocompressor. A diferença entre os motores aspirado e turbo está exatamente na forma como o ar é admitido no motor. No aspirado, o ar é sugado pelo movimento dos pistões. A função do turbo é forçar grande volume de ar para dentro dos cilindros, por meio de uma turbina (turbocharger, que é movimentada pelos gases do escapamento) ou por um compressor mecânico (supercharger, acionado por uma correia ligada ao motor do carro). Com mais ar no motor, há um aumento da energia gerada no momento da explosão dentro do cilindro, quando o pistão é empurrado para baixo com uma força maior, aumentando a potência proporcionalmente de 40% a 80%.

VELA
É a unidade responsável por provocar a ignição da mistura ar/combustível dentro do cilindro e, em conseqüência, sua explosão. O eletrodo que gera a faísca trabalha em temperaturas que vão de 400 a 800 graus centígrados. O lado externo da vela é recoberto com material cerâmico que age como uma capa protetora do eletrodo central. Ainda que alguns modelos tenham configuração diferente, em geral cada cilindro tem uma vela. Motores a diesel não são dotados de velas: a explosão se dá pela compressão do combustível

radiador e suspensão

RADIADOR
Parte do sistema de arrefecimento do veículo, o radiador realiza as trocas de calor entre ar/água ou ar/óleo, mantendo o motor e seus componentes em uma temperatura ideal de funcionamento. Tem um núcleo que pode ser constituído por uma série de canais (em forma de tubos ou de colméia), por onde passa o ar que irá resfriar a água ou o óleo. É importantíssimo manter a água – normalmente acrescida de um aditivo que reduza seu ponto de ebulição e evite a criação de ferrugem no sistema – sempre no nível indicado no reservatório instalado dentro do compartimento do motor. Sem esse cuidado, o motor pode atingir temperaturas elevadas que podem provocar a queima da junta do cabeçote.

SUSPENSÃO
Seu objetivo é controlar a estabilidade, trepidação, oscilação e flutuação das rodas em contato com as irregularidades do piso. Sem as peças fundamentais como amortecedores e molas não seria possível amenizar o impacto das rodas com o solo, transmitindo desconforto aos ocupantes do carro. Os sistemas de suspensão podem ser independentes, interdependentes, a ar e até “inteligentes” ou ativos.

óleos platinado e pneu

ÓLEOS
São todas as substâncias lubrificantes que se apresentam no estado líquido em temperatura normal. Existem diferentes tipos dentro de uma classificação técnica, podendo ser de origem mineral ou sintética. São usados para diminuir o atrito entre peças móveis do motor e do câmbio. Fundamentais para o bom funcionamento do veículo, devem estar sempre dentro dos níveis recomendados pelas fábricas. O do motor requer trocas periódicas, também especificadas pelos fabricantes. Importante: não misture óleo mineral com sintético.

PLATINADO
É o nome dado ao conjunto de peças que abre e fecha o circuito de ignição. Sua função é distribuir a energia elétrica para as velas na queima da mistura ar/combustível nos cilindros. O platinado entra em ação quando se liga a chave. A peça sofre desgaste e exige verificação periódica e eventuais regulagens. O ideal é conferir seu funcionamento a cada 5000 quilômetros. Nos carros atuais, esse sistema foi substituído pela ignição eletrônica.

PNEU
Para cada veículo há um tipo de pneu apropriado. Isso evita má aderência e proporciona conforto e resistência ao transportar carga e passageiros. Por exemplo, um pneu com a nomenclatura 175/70 R13 S significa que ele tem 175 milímetros de largura e que a altura de sua lateral é de 70% dessa medida. O R é de radial, 13 é o diâmetro em polegadas do aro da roda e S indica que a velocidade máxima para este tipo de pneu é de aproximadamente 180 km/h

motor de aranque

MOTOR DE ARRANQUE
O motor de arranque é o equipamento que transforma a energia elétrica da bateria em energia mecânica, transmitida ao motor para o início do seu funcionamento. Ele surgiu em 1912, mas passou a ser adotado pelos fabricantes de automóveis 15 anos depois, quando foi aperfeiçoado e deixou de apresentar problemas nos componentes elétricos, que diminuíam sua durabilidade. Seu funcionamento é simples. Ao se ligar o carro, o motor de partida faz girar uma roda dentada instalada no volante do motor para que este entre em funcionamento. Como ele exige uma grande energia, se alguém esquecer o rádio ou os faróis ligados, a bateria pode descarregar e o carro só vai pegar no tranco. Por isso, manter a carga máxima da bateria é essencial para seu bom funcionamento

anuncio

Blogger templates